Arquivo para dezembro, 2009
– Pulp Fiction.
– Todo poeta morto escreve um epitáfio em vida.
Este é o último dia da minha vida.
Estes são os últimos versos rápidos de caligrafia tremida pelo balançar do carro que tensiono a escrever.
Este e os outros versos breves e sem par que escrevi,
Assim como a vida breve e sem par que vivi,
São minha herança impar e parca,
Que deixo sem remorso para este mundo cão sarnento,
Que me coça para fora dele.
Este é meu último grito mudo e abafado pela mão de deus
Tentando avisar sei lá quem que se interesse
De que
Este é o ultimo dia da minha vida.
Um dia, estes versos farão sentido.
– Todo poeta morto escreve um epitáfio em vida.
Este é o último dia da minha vida.
Estes são os últimos versos rápidos de caligrafia tremida pelo balançar do carro que tensiono a escrever.
Este e os outros versos breves e sem par que escrevi,
Assim como a vida breve e sem par que vivi,
São minha herança impar e parca,
Que deixo sem remorso para este mundo cão sarnento,
Que me coça para fora dele.
Este é meu último grito mudo e abafado pela mão de deus
Tentando avisar sei lá quem que se interesse
De que
Este é o ultimo dia da minha vida.
Um dia, estes versos farão sentido.
– Outonal.
Enquanto o mundo todo vai aí
– Invernecendo.
Pouco importa o tempo
– Outonal.
Enquanto o mundo todo vai aí
– Invernecendo.
Pouco importa o tempo