Diversidade, em todos os sentidos

Arquivo para fevereiro, 2009

– Sem Título

E então descobri
Que neste planeta-bosque
Onde fui jogado
Não há par pra algo como eu

Só há maças brilhosas
Só há morangos perfumados
Só há laranjas sedosas

Sozinho, sou meio limão sem par.

– Olha que blog maneiro!

















Bem, fui indicado pelo Laerth, d’O Buraco dos Olhos, então, me senti na obrigação de entrar no Meme.



Como eu devo indicar outros 10 blogs,

Aí estão eles, sem nenhuma ordem pré-estabelecida.



PegaNoMeu – http://peganomeu.wordpress.com/

Tiago – http://strange-kitties.blogspot.com/

Ezequiel – http://www.clefofeze.blogspot.com/

Carine – http://carinemorandi.blogspot.com/

André Pinheiro –http://vivaverve.wordpress.com/

Alessandro – http://tudoteoria.blogspot.com/

Adriana – http://anndixson.blogspot.com/

Ana – http://anapizzol.wordpress.com/

Dudu – http://deepdeepwater.blogspot.com/

Tales – http://talessantana.blogspot.com/



Regrinhas:

1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro”.

2- Poste o link do blog que te indicou.

3- Indique 10 blogs de sua preferência.

4- Avise seus indicados.

5- Publique as regras.

6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.

7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.;

8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.

– (Eu)

Poesia Concreta
Poesia Discreta.
Pedaço de gente vestido de carne
Pedaço de pão pelado.

Despido, oh ceus.
Despido de tudo.

(Eu)

– (Eu)

Poesia Concreta
Poesia Discreta.
Pedaço de gente vestido de carne
Pedaço de pão pelado.

Despido, oh ceus.
Despido de tudo.

(Eu)

– Vida Filha da Puta.

A vida real é uma filha da puta.
E as despedidas são as irmãs dela,
que acenam da janela,
rindo-se do cortejo fúnebre dos amores que morrem,
das crianças que morrem,
dos cachorros que morrem,
e de tudo mais que nunca deveria sentir as costas em um caixão,
e a cabeça decomposta em sonhos carcomidos.

– Vida Filha da Puta.

A vida real é uma filha da puta.
E as despedidas são as irmãs dela,
que acenam da janela,
rindo-se do cortejo fúnebre dos amores que morrem,
das crianças que morrem,
dos cachorros que morrem,
e de tudo mais que nunca deveria sentir as costas em um caixão,
e a cabeça decomposta em sonhos carcomidos.

– Cego de tudo.

Nossos olhos estão sempre buscando.
Um controle remoto, um pedaço de papel,
o Taj Mahal, uma barata na cozinha,
outros olhos,
que sempre são outros,
e procuram outras coisas pra ver,
e que nunca são as mesmas.

Só há paz absoluta na cegueira.
O nirvana está nas mãos.

– Cego de tudo.


Nossos olhos estão sempre buscando.
Um controle remoto, um pedaço de papel,
o Taj Mahal, uma barata na cozinha,
outros olhos,
que sempre são outros,
e procuram outras coisas pra ver,
e que nunca são as mesmas.

Só há paz absoluta na cegueira.
O nirvana está nas mãos.

– Tales.

Você sempre me liga quando não dá pra atender.
Você sempre desliga, parece entender.

Esses dias comprei um mapa-mundi.
Rasguei o Rio Grande do Norte,
Colei com Santa Catarina.

Os restos eu joguei fora.
Depois das coisas no lugar
em que sempre deveriam estar,
Paris, Caicó, Teresina,
Nada mais tem serventia.

– Tales.


Você sempre me liga quando não dá pra atender.
Você sempre desliga, parece entender.

Esses dias comprei um mapa-mundi.
Rasguei o Rio Grande do Norte,
Colei com Santa Catarina.

Os restos eu joguei fora.
Depois das coisas no lugar
em que sempre deveriam estar,
Paris, Caicó, Teresina,
Nada mais tem serventia.